E o dia acordou mais bonito. O seu amor fez raiar o meu coração.
(...) Epifanias não tardam, elas esperam a hora de chegar. E o que eu conto e vou contar aqui é somente o que tem de ser dito. Não espere pela verdade do universo. Nem nada que não seja domado e escrito por amor. Sigo registrando cartas, diálogos, pensamentos, eloquências e perversidades. Esse é o meu recital.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
eiva.
O bagulho começa onde a sua verdade se situa
Nua, crua, aberta, resposta tão certa à atitude de um dia
Um dia de domingo, sol a pino, cerveja gelada, cigarro queimando
A cabeça girando e o surdo ouvindo e o cego vendo e o que não se toca se amando
e o que não anda, mas corre, é essa a sensação
Que porra de vício
O café morno ao meio-dia
O cigarro fumado, um trago a cada gole
Um sopro perfumado de catarse e limo
E o sexo quente após o almoço
e antes da sesta
A leitura imposta de um gênio que existiu
Alguém de quem o queixo caiu ao também vomitar o perfume
de sábio a apartar o vício que também persistiu
E no final das contas ainda acreditar que se viu
O que o outro partiu,
partiu a soluçar murmúrios de vento
Em cada momento que a sociedade ainda o tinha como filho
de uma terra em que o índio era poderoso
o preto e o branco e o amarelo sol
o sol queimando formoso
E as nuvens tentando apartar
o vício que não vai acabar.
O vício de querer mudar.
O vício de transformar a mudança.
Desse eu não quero me desvencilhar.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
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