(...) Epifanias não tardam, elas esperam a hora de chegar. E o que eu conto e vou contar aqui é somente o que tem de ser dito. Não espere pela verdade do universo. Nem nada que não seja domado e escrito por amor. Sigo registrando cartas, diálogos, pensamentos, eloquências e perversidades. Esse é o meu recital.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
raia.
Eu acredito
Eu tenho fé
Vou pedir pro Deus do Fogo
Aquecer os meus pés
Vou pedir pro Deus da Terra
Segurá-los no chão
Vou pedir pro Deus da Água
Pra lavar minha alma e deixar
Deixá-la no ar
Deixá-la cantar
Deixá-la amar
Deixá-la encontrar o amor
Oooh!
Eu acredito
Eu tenho fé
Vai nascer a esperança
Do Deus Sol que raia
Que raia, que raia
Do Deus Sol que raia
Que raia, que raia...
E o dia nasce cor amarela, da janela vejo brilhar. Cada raio solar encanta e cada male espanta, porque aquece, enobrece, faz tudo pra que o dia seja bonito, como pirulito colorido que tem gosto de infância.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
canto.
Quando eu digo que é maior que tudo, é porque eu não fazia ideia de que poderia ser tanto. É tanto, ponto, entretanto, provém o que ficava só dentro. Quando eu faço cócegas, é porque eu não fazia ideia de que o riso de alguém poderia ser tanto. É tanto, ponto, entretanto, provém e se mostra o que era só fora. Quando eu subtraio em lágrimas é porque eu não fazia ideia de que o choro poderia ser tanto. É tanto, entretanto, contraponto, encontro, ponto, provém do encanto e nele mora, - o que fica no peito.
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