segunda-feira, 25 de agosto de 2014

además, nada.



Eu,
sem querer,
esqueci-me se aquele nome
que eu mesmo tinha escrito e
depois lido era mesmo eu,
se tratava-se de mim.

Escrevi o sobrenome
que eu achava ser o meu,
 e,
ao ler,
eu permaneci naquele eterno
saldo remanescente.

No inconsiente eu tinha a resposta,
agora posta na minha cara
e por dentro dos meus olhos.
Uma foto.
Sua.

Naquele instante eu estava febril.
Minha boca seca de tanto fumar
e amarga do café sem açúcar de segundos atrás;
e eu não tenho água.

Mas dessa vez eu olhei e vi.
Era o seu rosto sorrindo
e você partindo...

O veneno do mundo é a paixão.
Ele mata lentamente de overdose
e é como uma virose que chegou ao mundo
bem antes de eu pensar em nascer.

Ah, como eu queria te ver.
Touch you.
Besar-te.
Leben dich.
E quedar-me livre de meus anseios e dilemas,
com os poemas que eu insisto em te escrever.

E a cada vez que toco-te.
Beijo-te.
And love you,
I feel like a shnecke.
Un ratón que te escapa.
E después engole.

Minha letra não combina com tanta sandice.
E é besteira achar que isso vai mudar.
Sério, tolice.
Que tudo um dia vai mudar,
dai a falar que não,
pra depois pedir perdão,
pelo que pode não nos acontecer.

I have to say,
after it all,
I played with us both.
From the inside.
Bitte,
entschuldige mich,
ich bin bereits müde,
das zu sagen.
Wir müssen es aber imer wieder sagen.

Y no nos adianta salir por aquella calle,
porque ella és sin salida.
Bien-venida.

Y basta. 

M.A.Kaisen.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

uma razão.

Eu queria uma razão para estar com você. E ela existe. Vem cá. Deixa eu te contar. E mostrar, para não haver dúvidas. É incontrolável a minha sede. E você mata em goles úmidos e gelados e secos. Tudo que eu queria dizer é que eu queria uma razão para estar com você. E ela existe.