domingo, 26 de outubro de 2014

vazio.

E quando eu acordei, 
eu chorava e não sabia o motivo. 
Foi então que liguei uma música.
E o choro foi incessante.
E doído. 
Era dor de amor.
Caetano indaga essa rima.
Eu penso em você,
olho o retrato que tiramos,
e o espelho que me revela.
E descubro que a feição está diferente.
Que os meus olhos ardem como fogo.
E que os meus lábios não se abrem,
nem pra conversar,
nem pra sorrir,
como costumavam.
Agora não há ninguém.
Agora tudo se perdeu.

J.V.Kaisen

sábado, 25 de outubro de 2014

era madrugada.

Silêncio.
Deparo-me com o silêncio.
Não toca música.
Ninguém fala.
Não ouço nada.
Silêncio.
Excetuado pelo barulho das teclas.
Como um veloz cavalo.
Como um disparo.
Meu peito disparado,
para... e pensa:
a porta ficou mesmo trancada?
A água que eu bebi era mesmo filtrada?
O amor que eu vivo não é emboscada?
E tudo isso?
É minha estrada?
Acendo o palheiro,
com o isqueiro amarelo de fogão.
Em uma das mãos o cigarro.
Na outra o coração que palpita,
e sua solidez se limita,
e o instante é infinito.
Bonito.
E cruel.
O fel dessa noite foi amargo.
Um estrago que deu nó.
No peito e na minha alma só.
Neste momento e eu não sei até quando.
A luz brilha de doer os olhos.
Como o sol do meio-dia,
que ilumina e aquece.
O poema anoitece.
Madruga.
E quase clareia.
Não sei quando a lua é cheia.
Mas meu santo é forte.
Não acredito em sorte.
Azar.
Inferno.
Nem em parte da humanidade.
Às vezes me venho a duvidar do elo.
Estou sendo sincero.
O meu amor é doce.
Mas mata feito veneno.
E não é pequeno,
todo o amor que eu tenho pra dar.
Quando a ausência se aplica,
o pensamento se limita em nisso pensar.
E me dá um certo ar de espanto,
quando canto,
a canção que eu fiz ao regressar.
Sinto informar, mas é triste.
Tudo o que me vem em mente.
Você sente?
Também vai passar a noite sem dormir?
E fazendo o que?
Chorando?
Escrevendo?
Ambos?
Nenhum?
Eu em algum lugar fiquei.
Nem que seja na memória, disso eu sei.
E é fato que você também.
E é além.
Você me deu uma epifania.
E com maestria.
Como ninguém.
Passa de 1:00 da manhã.
Eu preciso entregar-me à ilusão
de que meus olhos não se abrirão,
até que seja a hora.

J.V.Kaisen














terça-feira, 21 de outubro de 2014

vício aludido.

Escrevi nas paredes coisas que passavam no meu coração.
Palavras bonitas, até.
Tinham sentimento forte.
Paixão.
Eu ia e vinha no tempo...
E esquecia-me das aspas.
O meu espelho te via.
Eu suspirava um acréscimo de estima.
Era extasiante.
Eu fechava meus olhos.
E tocava-me como na primeira vez.
Vagarosa.
Temerosa.
Insegura.
Mas pouco inocente.
E eu ia gostando de te enxergar.
No espelho, que eram meus olhos.
E eu ia gostando de me tocar.
Fingindo minhas partes serem suas.
Nuas.
Ambas.
E cruas.
Como se nada houvera-me tocado. 
Como se eu a tocasse também pela primeira vez.
E eram suaves os acordes que soavam.
Eram honestos os gemidos que gemiam.
E era molhado o que me escorria, pernas abaixo.
E era sofrido...
É estranho...
você não está aqui.
Agora.
E eu te escrevo.
Chamando tua voz em letras.
Ou novos acordes.
Na verdade, eu aprendi algumas coisas, 
depois de viver outras.
Foram paixões,
hospitais psiquiátricos,
falta de teto e falta de comida,
amigos que de fato não tinham amizade pra doar.
Estranho...
Como as coisas mudam.
O aprendizado mudou meus valores.
E eu também vivi situações inversas.
Amor,
fé,
casa e pão,
amigos que se doam.
Estranho...
Eu não quero perder mais nada.
Eu não quero perder você.
Perdão.
Mas não se perca de mim.
Vem ser o meu orgasmo.

J.V.Kaisen

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

relatos insensatos.

Eu te ofereci tudo. Até amor. O que há de mais sincero em mim. Em sotaques, línguas, liberdades e paisagens. Será que hoje ainda chove? O trovão roncou que eu escutei... Pois bem. É tarde. E eu estou comigo, Deus e só. Ao restante da casa resta confortar Leca e Luiz, que dormem. Oh! Está um fogo! O calor queima, aquece; sem dar vista à luz. Há apenas a da cabeceira, que é azul. Minha mente, às vezes, sente vontade de imaginar, criar, de ser criativa. A verdade é que o que escrevo não agrada a muitos. São relatos insensatos de alguém que teve tanta fé que aqueles eram ventos de chuva, que, neste momento, ela cai. Faz barulho o silêncio. E eu tenho medo de querer pular. Mas parece que vai cair. Tudo. E alguém vai achar esse papel. Com esse meu jeito de ver o mundo. Chove lá fora. E ela está aqui dentro. Protegida. Nada faz parecer cair. E o céu vermelho é espelho da cor realmente mais quente. Azul é água. Refresca. Vermelho é fogo. Que ilumina meu coração e me faz pulsar a boceta. E eu queria ver a lua. Mas tantas são as nuvens que a escondem e pedem a brisa para ficar. Fico surpresa com a mistura forte e doce de meu querer. Fica? Junte-se à brisa. E agora me refresca o corpo como faz a chuva. Diz que é pra eu não ir e o mundo vai se abrir num largo sorriso meu. Meu choro não é em vão. É solidão. A madrugada cai, como o calor; calor. Quando o carnaval chegar, eu não sei se estarei só. Talvez o vento leve a brisa do meu peito. Mas eu desejo-a aqui. É madrugada. E faz calor; calor. A chuva faz subir o bafo. Sinto-me abafado; pele, alma, coração.

M.A.J.V.Kaisen

muda mais.

Eu sinto-me cansada. 
Na alma. 
As pilhas acabaram. 
Do relógio.
Das pernas.
Nas mãos há bateria.
De sobra.
E eu escrevo.
De cansaço.
O sangue sobe.
E eu juro não mais jurar.
Pelo infinito.
Azul.
E pela estrela vermelha.
Que brilha no meu peito.
E que muda mais.
-O que ela falou?
-Dilma muda mais.
-Muda, o que?
-Muda, mais.
(...)
Eu tenho o grito.
Eu tenho o sol que arde.
Eu tenho cachaça.
Conhaque.
Sobra das sobras de ontem.
Eu tenho o mundo.
Eu tenho a estrela vermelha.
Que brilha no meu peito.
E eu juro não mais jurar.
Pelo infinito. 
Pilhas, eu compro. 
E minhas pernas voltam a correr.
Pelos que sobram.
Pelos que permanecem.
Eu tenho fé.
Eu acredito.
Que Dilma muda mais.
Não entendeu?
M-U-D-A M-A-I-S.
Em letras garrafais.
Separadas.
Que é pra não restar dúvidas.

domingo, 12 de outubro de 2014

loucura remanescente.

Todo dia é igual. O relógio desperta e eu não me levanto. Ele toca novamente e quando é meio-dia eu me calo. Comida na boca é pontual. Quando não me falta. Eu paro, digo não e levo a vida. Às 19:00 é um pavor. Às 23:00 eu me deito. Hoje já passam das 2:00 e eu não dormi. Foda-se. Amanhã é domingo. O relógio vai despertar. E eu ainda estarei louco. 

M.A.J.V.Kaisen

fronteira entre céu e inferno.

Meu estilo tem disposição pro mal e pro bem. 

M.A.J.V.Kaisen

uaaaah!

Não chamem o hospício. O mal é meu. E corre sangue nas veias.

M.A.J.V.Kaisen

sábado, 11 de outubro de 2014

sol, madrugada, frio, cinzas.

As janelas se abrem e o vento trinca. Me visto em um moletom e olho para o relógio. São 4:20. É mato e estrela. O chão é o esteio que ainda me equilibra e resta. Na boca o gosto amargo de um beijo. O cheiro forte me deixava cego. E era muito pouco. O meu desejo é sincero. Assim como as dissonâncias do meu violão que te canta. Meu poema tem direção e é a sua. É um erro mudar os fatos. Os atos gritam mais que as chupadas. E o gozo se faz forte como o cheiro. Ardente como a pele. E ofegante como a respiração. A distração torna-se uma indecisão indecisa. E as chance me provam o contrário. Não há explicação para o que sinto. É baseado em sentimentos reais. E eu vejo. Mesmo sem olhar. Sinto o infinito nas mãos que deslizam por cada parte, seca e úmida. E percebo que são concretos os quereres. Faço deles o chão que eu dizia há pouco. E... lentamente, de forma quase imperceptível, os meus olhos escutam uma música que diz sobre um raio de sol. Dai eu paro, penso. Meu coração tem luz. E ela vem de olhos que são verdes. Nem mesmo a perfeição é perfeita. E as tintas não pintam minhas cores. Promessas não me iludem. Nem seios. Lingeries quase nunca são o que me atraem. Prefiro-as no chão. São quereres concretos. Ainda sinto frio. E o conhaque acabou. E o chá não me esquenta. E já são 4:40.   

M.A.J.V.Kaisen

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

tem cor.

Anda,  dá cá um sorriso.
Só se for amarelo.
Eu gosto de cores.
Tenho preferência por sete.
Faz sentido.
É banal.
Como?
Como a cereja do bolo.
Que nem sente-se o gosto...
É, está de enfeite.
Prefiro o gosto de sal.
Como?
Como lágrima.
Então é este o gosto?
Oras, você não chora?
Prefiro tentar sorrir.
Mesmo que amarelo?
Eu mudo o corte do cabelo.
E dai?
Dai que esqueço do meu umbigo.
Como?
Como um sorriso amarelo.
Não entendo.
É como comer a cereja.
Então, é o enfeite?
É o gosto que logo se vai, mas permanece.
Me interessa.
Então, sorria.
Chorar é inevitável,
Sorrir, também.
Então eu vou mudar o corte do cabelo.
Isso. Reinvente-se.
E o que você quer?
E o que você acha?
Acho que me quer.
Sim, meu fogo arde.
E o que faremos?
Não é tão simples assim...
Não diga que se vai.
Eu preciso.
Espera.
Eu... preciso.
Mas eu nem sorri.
E o que te faz sorrir?
Não te ver indo embora.
Você é feliz sem saber.
Anoitece. Vem, comigo?
E pra onde?
Me diga um lugar que gostaria.
Huum...
Talvez eu saiba onde fica, como se chega.


M.A.J.V.Kaisen

terça-feira, 7 de outubro de 2014

crônica do segundo turno.

Deixa eu sentir que é firme e eu não vou cair. O tombo eu já levei. E era alto. Pelo menos dizem. Eu, confesso, não me lembro. Toco do lado esquerdo do meu crânio e, se aperto, quase que sinto a pancada. Dai paro. Aliso. E deslizo os dedos, bem suavemente, por onde me levar a mente. Não seja indecente. Não é do que falo. Na real, calo. Que é pra que o que está em uma de minhas mãos, me faça sentir o ócio. E a solidão. Me parte o coração. Mas nada respira para sempre. Por que acreditar no mundo? O que dizer de quem ainda vê? São poucos os verdadeiros olhos do universo. Apesar de seus largos territórios. E é tudo tão grande que a gente se esquece de que o mundo não nos gira em torno. Mas dele mesmo e do Sol. Como deveríamos fazer e não fazemos. Girar em torno do mundo. E não de nós. O umbigo não vê. Mas olha. E não sei se finge, se raciona sem raciocinar que não deve. É preciso querer a mudança de fato. E fazer dela uma obrigação. E é preciso acreditar na mudança. Será possível que num país de tantas as pessoas e somente duas opções, haja tanta divergência? É óbvio, não? Achava que eu era louca em escutar o que os outros não escutam. Temo ser coisa da visão. Eu vejo, sei que muitos veem. Mas tantos outros não! Como é possível? Você não entende que o mundo é que faz você girar? E se não fossem os varredores de rua e garis para que sua cidade seja mais limpa? E se não fossem os professores para que você fosse ensinado? Acorda! Não vamos retroceder! Esse é um apelo que vem catártico! De mim e de muitos outros! Amanhã vigora o hoje. O ontem, deixa pra trás. Apaga. Toma, pega essa borracha. Relaxa, sério. Ninguém é tão cego a ponto de não relacionar fatos e atos. Nem o deficiente de fato. Todo mundo pensa! Até o seu gato ri de você, quando você acha que faz ele de bobo. E o seu cão?! Não deixa ele te ver na cabina de votação! Ficará feroz. Vai lá, passa a coxinha pra ele! Pensa no mundo. Esqueça o seu umbigo. Se você tem carro, casa própria, emprego e salário fixo; eu ando de ônibus, mais até à pé, por me faltar os tais absurdos dois reais e oitenta e cinco centavos, pago aluguel, sou estudante desempregado e meu salário não paga ao menos a comida do mês! Me ajuda, vai? Deixa eu sentir que é firme e não vou cair. O tombo nós já levamos, há um tempo que nem fica tanto atrás. E foi alto. Alguns, pelo menos dizem, não se lembram. O sonho não acabou. Ainda há esperança. O objetivo agora acorda. E muda. A vida é como um chá de trombeta, que você se embriaga e sabe do risco de não voltar ao seu estado 'normal'. Ai, coitado de quem inventou esse termo! Padrões e normas não me representam. A minha loucura está aqui. Ai. Assim como a sua. É a loucura nossa de cada dia. Eu não tenho medo da ''pedra no meio do caminho''. Definho é quando penso que talvez tudo seja em vão. Que o buraco seja como a loucura, e esteja em todos os lugares ao mesmo tempo. Fica, chão. Deixa eu pisar. Deixa eu sentir que é firme. 

M.A.J.V.Kaisen

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

déjà vu. (debate presidencial).

O que houve com a Dilma?
É cansaço?
Olhos fundos.
E o Aécio?
Pernas tão inquietas.
Olhos arregalados.
Marina tem uma boa oratória.
Mas não me engana.
O Pastor para e não sabe o que fala.
Sinto falta da Luciana.
Será que eles sentem-se ameaçados?

(...)

"Depois a gente continua".
"No Natal é triste sem ceia".

Nos outros dias tudo bem.

"Continuemos".
"No meu governo ninguém vai passar fome".

 (...)

"Maconha é imoral".
"Legalizar é apologia".

(...)

"O senhor envergonhou o Brasil".
"Peço que peça desculpas".

(...)

"Aborto é crime".

E ele admite que as jovens morrem ao fazê-lo.
E não quer legalizar.

(...)

Luciana fica sem palavras com o Fidélix".

"Incita o ódio à uma suposta minoria".
"Judeus".
"Negros".
"Gays".
"Lésbicas".
"Bi".
"Travestis".
"Trans".

E não, ninguém pede o ódio.
Mas não há tolerância.
E pessoas morrem por isso.
Todos os dias.

(...)

Dilma e Aécio sorriem.
É. Às vezes parece piada.
Mas tudo isso é sério.
Questão de autonomia e independência.

(...)

E olha lá a Marina discutindo sobre falas contraditórias.
Contradição.

(...)

"A inflação está sob controle".

(...)

"Então quer dizer que a nova política não aceita inexperientes?"
"Qualquer brasileiro pode ser presidente do Brasil".

(...)

"Nós vamos rever o fator previdenciário".

Risos.

"Pra variar um pouco."
"Quando quiser".

(...)

É de ficar de cara com tanta informação que eles têm.

(...)

"Com você eu estou disposto à conversar sobre qualquer assunto".
"Espero que não".

Risos.

(...)

"Vem aqui! Te enquadrar!"
"Eu estudei você, Luciana, tá bem?"

(...)

"Hoje nós vemos uma guerra aos pobres,, travestida de guerra às drogas".
"Onde está Amarildo?"
"Nós defendemos a desmilitarização".
"Não dá uma de mocinha!"

(...)

"Não sairei preso. Sou homem justo, correto, na lei".
"Não sairá porque a homofobia ainda não é crime, infelizmente".

(...)

"Tu cede, Marina".
"É preciso ter firmeza".

(...)

"O meu programa de governo é melhor do o que o da Dilma, melhor do que o do Aécio e até muito parecido com o seu".

(...)

O que será que eles fazem nos intervalos entre os blocos?
Se olham?
Leem?
Fingem se olhar?
Fingem ler?
São amigos e fazem um brinde regado à um bom vinho tinto?

(...)

"Você que anda de jatinho, que ganha um alto salário, não sabe a realidade do povo".

(...)

"Não levante o dedo pra mim!"

(...) 

"Nós levamos MG à melhor educação do Brasil, no ensino Fundamental".

Até parece, né?

(...)

"A platéia não deve se manifestar".
"Hahahahaha".

(...)

"O cidadão está preso em casa, e o bandido solto nas ruas".
"Pastor Everaldo, o senhor está na linha que eu proponho".

(...)

O discurso eu já ouvi.
É ensaio puro.

(...)

"Marina, vamos colocar as coisas e os pingos nos 'is' ".
"No passado, ninguém prendia ninguém".

Marina à beira de um colapso.

(...)

O assunto volta à tona em um outro contexto.

"Tempo, candidata!"

(...)

"A pergunta é direta: a senhora fracassou ao longo desses 4 anos de governo?"
"Fui muito competente, se comparada aos governos os quais o senhor era líder".

(...)

E o click da caneta, lembra-me o de um ponteiro de relógio.
Está quase no fim.

(...)

"Candidata, não coloque palavras na minha boca; quem muda de opinião à todo tempo, não sou eu".

(...)

"As duas candidatas que estão concorrendo comigo".

(...)

Políticas sociais.

"Nós defendemos uma revolução tributária".
"O que a senhora acha sobre isso?"
"Eu acredito que o meu governo fez mudança nas políticas sociais".
"A senhora não respondeu à minha pergunta".

(...)

Considerações finais.

Pastor Everaldo: "Peço seu voto para fazer a verdadeira mudança que esse país precisa. A família é homem e mulher. Pastor Everaldo20. Deus abençoe.

Marina Silva: "O compromisso de que a democracia vai ser cumprida com o seu voto, no dia 5, sem medo, Marina40.

Levi Fidélix: "Jamais incitei ódio à ninguém, pois sou cristão. Meus senhores, sei que não vou ganhar nessa oportunidade. PRTB28.

Dilma Rousseff: Peço que, nesse domingo, você vote com consciência, amor e paz. Dilma13. Boa eleição".

Eduardo Jorge: "Se você se identifica com o PV, vote na força verde, em 5 de outubro, lá, na maquinazinha, Eduardo Jorge43."

Aécio Neves: "Eu acredito que podemos fazer um governo transformador. Eu me preparei para isso. Quero ser o presidente dos brasileiros. Em 5 de outubro, vote Aécio45."

Luciana Genro: "As bandeiras das minorias estarão mais fortes, quanto mais votos tiver o PSOL. Nós temos que acreditar que é possível mudar. Utopia concreta, porque pode se concretizar. Vote 50 e fortaleça essas bandeiras. A nossa luta não termina no dia 5 de outubro. Nós vamos continuar com você".


Em um debate em que vimos os três, supostamente com mais intenções de voto, tentarem a todo custo estarem frente a frente, num verdadeiro passa-ou-repassa, só o que tenho a dizer é que não. As pesquisas do IBOPE não são reveladoras da verdade. Meu voto está claro à todos que me conhecem. Eu acredito que pode haver uma reviravolta nos números. Depende do meu voto. E do seu. O Brasil precisa da mudança. E, nesse domingo, ela pode ser iniciada.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

roliço.

As flores.
Essa vida.
O instante que cala.
O cheiro que exala.
E o encanto que encanta.
E a música que toca.
E o calor que ilumina e aquece.
A flor floresce.
E o canto faz-se melodia.
Letra.
Música.
Poesia.
O foco da sociologia.
E a língua que se comunica.
E o tapa na cara que fica.
E ensina.
E  fode pelo resto da vida.
E se é julgado.
E se é questionado.
Me pergunto que onda é essa.
E é bom. 
E a trilha toca.
Foda.
Deixe-me montar o quebra-cabeça.
Estamos loucos,
Não.
A loucura está em todos os lugares.
Ao mesmo tempo.
Não há diferença.
Whatever.
Sempre,
Sabe, whatever.
Em todos os sotaques.
As I wanted to be.
Eu acho legal.
E é muito doido esse negócio.
De estar de volta ao aconchego.
Radical.
Como uma voz de ópera.
Sim.
Faz bem.
Epopeia.
Marcas de cinza no papel.
Falsete de passarinho.
Como o de uma música famosa.
Um negócio muito louco.
Bonito.
Tem que ter uma identificação maior.
Como um acorde,
Uma louca ascensão de alcance.
Como um bando de passarinhos,
Que felicitá!
Nuedue.
Sofrido.
Como amar a Deus ou a um homem.
Há as duas leituras.
Camadas de compreensão.
Ultrapassa.
O trânsito.
A ponte.
Pensa-se em ambos.
A França tem beleza.
Sem vida.
Arquitetônica.
Milimétrica.
Minha mão dói.
Música.
Língua francesa.
Gosto.
E explodo.
Maravilhoso.
M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O.
Prende.
La jouvence.
Como se escreve?
É francês?
Eu achava que era mais doido.
Interpretações.
O contexto social e histórico.
Mon amour.
Um lugar de onde não sei onde.
Não dá pra traduzir.
Não é fonética.
Mas sonoridade.
É feio.
Não acha?
Abracadabra.
Me representa.
Viagem.
Interna.
É mais importante.
Que safadeza!
Vamos dançar?
Entremos no clima.
Sei lá.
Eu colocaria uma música.
Mas não vou dançar.
Alor on dance.
Onde?
Na França.


M.A.Kaisen.