quinta-feira, 8 de outubro de 2009

anestesia.

Estranhei,
logo que apareceu.
Me esquivei,
assim que vi se aproximar.
Hesitei,
por um minuto talvez.
Me arrisquei,
um passo e então dois.
Ali fiquei.
Parada,
não disse nada.
Tampouco fiz.
Pensei me aprontar,
te enfrentar.
Parti,
tão logo tropecei.
Cai.
Me ergui.
Andei na contramão,
suportei.
Busquei curar-me.
Anestesiar-me.
Abstrair-me.
Me fiz fuga,
um refúgio pra te receber.
Daí me acostumei.
Acomodado estou.
Já não procuro por amores.
Só o que quero é sua metade.
Só o que quero é me sentir inteira.

Temo subverter.

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