terça-feira, 14 de junho de 2011

terno.

A felicidade murcha como as flores. E não adianta regar. Não adianta por ao sol. Nada adianta. Ela simplesmente murcha. Seja pela convulsão mental de quase todos os seres que habitam o mundo, seja porque o próprio futuro se tornou incerto pra você que, assim como eu, necessita edificar um porvir. Não obstante, apesar deste panorama desalentador, repleto de dor, é-me permitido dizer que por maior que seja a amargura, confie em você. Somente em você. Eis aí a verdadeira súplica: a que expressa a verdade com a própria vida. É uma questão de sentir o palpitar da eternidade. Nada dura para sempre. Nem a flor. Nem a dor. Nem a culpa. Nem mesmo o amor. Tudo se acaba um dia. E só o que resta é você. Com suas histórias, seu fardo. Seu árduo fardo. Somente quando conseguires atenuar seu coração, quando conseguires separar a ideia de felicidade da ideia de plenitude, somente quando conseguires atingir a magia do sentimento, ai então, meu amor, seu coração será aproximado ao meu, com fervente anelo de penetrar em meu pensamento e, só assim, tornar-se eterno. E terno.

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