sexta-feira, 12 de agosto de 2011

inseguro.

Estou naqueles dias em que ando desconfiando da minha própria sombra. É como não achar lugar no mundo que seja seguro. Nem mesmo o meu corpo. É que eu andei ouvindo absurdos de pessoas que deveriam ser aquelas que mais me apoiassem. Mas não. Talvez eu tenha me iludido um pouco com essas tais. A verdade é que a gente, no caminho que é a vida, sempre se decepciona com alguém. Mas é tão mais duro quando essa pessoa é alguém que diz que te ama! Mas eu não posso deixar que palavras me machuquem. Que me empurrem desfiladeiro abaixo. Ou que me façam sentir um nada. Não. Não quero que me digam o que eu devo ou não fazer. Como eu devo ou não proceder; porque é engraçado: a gente faz dezoito anos e fica grandinho para muita coisa. Mas ai, para aquelas coisas que são exatamente as mais importantes na vida, como a escolha de uma profissão, ou de um amor, vem as pessoas dizendo que a gente não sabe o que faz. Espera ai! Se eu estou grandinha para ter responsabilidades, por quê não para assumir as minhas próprias escolhas? São coisas que eu e, acho que você, que todos nós, nunca vamos entender. Está além do entendimento. É hipócrita. E totalmente sem sentido. Mas uma coisa eu posso garantir a você, sim, a você que me disse aquelas palavras duras. Horríveis. Hipócritas. E totalmente sem sentido. Não, os sonhos não são para os fracos.

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