sexta-feira, 23 de setembro de 2011

anotações.

Sou facilmente irritável. Qualquer coisinha fora do lugar me enche a cabeça. Entender o que se passa nesse mundo me instiga. A gente sempre quer saber o por quê de cada motivo, o por quê de um dia ter que morrer. Mas não, nunca entende. A gente não entende nem a gente mesmo. Diga ai, quem é você? Não sabe? Logo vi. Entender a vida é para poucos. A morte então? Acho que nem Deus é capaz de explicar. É uma questão de aceitar as coisas como elas são. Porque não há outro jeito. É preciso viver fazendo as coisas que mais se gosta. Ouvir aquela música. Declarar-se para aquele alguém. Comer aquele chocolate. Enfim. Dizer tudo que se pensa sem medo do que vai ouvir em resposta. Porque a vida termina tão rápido quanto começa. E, depois de findados, seu corpo, sua alma, nada, nada mais vai lhe pertencer.

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