domingo, 3 de fevereiro de 2013

marca.

Parecia-me que a vida não valia.
Era sempre a mesma história!
Você ia e vinha.
Depois chegava e saía.
Ai, meu Deus!
Essa moça 'tá' me deixando com a cuca cafuza.
Ela me ama e me usa.
Chama e abusa.
Tudo bem, tudo bem.
Eu bem que merecia!
Todo dia, mas todo dia,
eu estava com ela e me esquecia.
Era uma atrás da outra,
todas elas eram minhas,
mas era ela a guria.
A guria que eu queria,
que eu amava e fazia. 
Fazia tudo, buscava o mundo e...
Pfuuuuf! 
Veio-me uma lembrança.
E a mais antiga das esperanças.
Tempo, tempo, tempo, tempo.
Esse passa, mas pirraça.
Não volta nem por decreto da Virgem Maria!
Então de quê vale?
Não o tempo, mas a minha primeira ironia.
Valem as estrelas, vale o meu dia.
Seria o máximo se amanhã eu acordasse,
só para eu te ver de como antes não via.