domingo, 29 de dezembro de 2013

eu escrevo pra você.

Você disse que sente falta dos meus escritos. Eu não te deixei, amor. Eu não fui embora. Meu coração é seu. Você me faz feliz, faz-me viver. Sou sua. Nua. Toca-me o corpo, faz-me uma surpresa e entra por essa porta. Diz que me ama, diz que me quer na cama. No peito. No sorriso. É esse o melhor de mim. O que eu dou em cada termômetro quente por sua temperatura. Repara. Está na cara que eu te desejo mais que a qualquer outro instante. Não me escondo porque não quero ser seu mistério, mas sua água, que você bebe e mata a sede sem se perder em meu infinito. Vem cá. Lê isso. Eu escrevo pra você, meu quilate. Minha joia que eu não me canso de guardar no mais profundo cofre. Tesouro esse, existe antes que seja amanhã. Você nasce todo dia no meu leito. Minha casa é sua, entra. E, sendo sincera, eu confesso a minha dor. Não me faz mal doer a saudade. Cala, fala, beija, esquenta. O tempo passa e o que nos estabelece a melhor forma é o remédio de amor. Eu sinto amor por você. Longe. Longo. Perto. Curto. Beija-me. Abraça-me. Sente-me o cheiro. Desliza a mão por meus cabelos raspados. Deixa ser. Bebe meu corpo que eu deixo você amanhecer em mim. Molha-me. Devolva-me seus peitos. Quem foi que deixou que você os tirasse de minhas mãos? Distância a sua, amor. Não espere pra voltar. Eu escrevo pra você; mas quero falar-te, nas linhas de seus belos horizontes. E só calo a boca quando você se cansar de ouvir e quiser que elas se ocupem em beijar seu íntimo, deixando-te molhada como eu estou agora ao te escrever tudo isso. Você disse que sente falta dos meus escritos. Eu não te deixei, amor. Estou aqui. Minha alma é sua. Nua. E crua. Toca-a. Você eu não sei descrever. Mas diria que é a minha mais bela memória. E quero que seja feliz, ao meu lado. Hoje e daqui uns cinquenta milênios também. Solidão é ficar nessa casa sem te poder ver. Amarga. Mas a sua volta é doce. E isso acalma meu coração. Eu vou sempre escrever pra você. 

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