domingo, 20 de setembro de 2009

água.

Lá quero ser eu o chão que pisa,
depois cospe e torna a pisar?
Como posso querer curar essa demência que te vive
e me mata aos poucos?
É pouco.
Já não satisfaz.
A carne crua que te reveste a pele não alimenta.
Não me mata a fome,
de homem.
O suor que te escorre por dentro não mata a sede.
Queria ao menos um gole.
Estou sedenta,
de amor.

Um comentário:

  1. 'O suor que te escorre por dentro não mata a sede.
    Queria ao menos um gole.
    Estou sedenta,
    de amor.'

    Lindo!

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