terça-feira, 18 de outubro de 2011

virtude.

O sol ainda estava a pino. E quente, como o amor que eu sentia por ela. Era tão bonito olhar para o céu e imaginar que ela também olhava. E ficar lendo o desenho das nuvens. Será que ela também fazia aquilo? Será que ela também pensava em mim naquele instante? Bastava-me o imaginar. Se fosse ou não verdade, já não me era relevante. Porque o que eu sentia me supria de tal forma que meu coração já não se importava se o amor era ou não recíproco. O meu coração só queria amar. Amá-la. Amar-te. A pino. Quente. Fortemente.  A lua ainda estava cheia. E bela, como o rosto dela. Era tão bonito olhar para o céu e imaginar que ela também olhava. E ficar lendo o desenho das estrelas. Será que ela também fazia aquilo? Será que ela também pensava em mim naquele instante? Bastava-me o imaginar. Se fosse ou não verdade, já não me era relevante. Porque o que eu sentia - digo, o que sinto - me supre de tal forma que meu coração já não se importa se o amor é ou não recíproco. O meu coração só quer amar. Amá-la. Amar-te. Desejar-te. E nunca. Nunca mais perder-te.

Nenhum comentário:

Postar um comentário