terça-feira, 27 de abril de 2010

nostalgia.

Mas que porra de saudade! Ah, como ela tinha mãos incríveis. Lindas mesmo. E os olhos. E o sorriso. E todo o seu corpo. Eu quero te dizer que não, não nos perdemos. Enquanto cada suspiro meu lembrar um gesto seu, você estará viva no meu peito. E tenho certeza de que eu também não morri ai, dentro desse seu coração. Se lembra de como nos amávamos? Éramos cúmplices. Éramos duas almas que se desejavam ardentemente. Nossa história foi linda. Imperfeita, como toda arte. Mas uma obra completa. Tela, tinta, pincel, moldura e verniz. Obra de cores vibrantes. Fazia vivo todo lugar por onde passávamos. E eu me lembro, com muita saudade, me lembro de quando ríamos sem motivo. De quando nos beijávamos em meio a rua vazia e escura de Belo Horizonte. Me lembro de como a cidade parecia magnífica ao seu lado. O mais pobre e sujo hotel ficava lindo quando estávamos juntos. A gente não dava importância a nada, se lembra? Tudo era motivo para festejos. Ah, 'madoninha', (era assim que costumávamos nos chamar), eu quero que saiba que nada vai mudar o meu sentimento por você. É um amor tão grande, tão sincero. Chega a me faltar espaço pra te colocar inteira em mim. E olha, eu te prometo, o tempo vai se encarregar de nos trazer de volta um para o outro. Porque o amor pode passar pela tempestade que for, mas volta. Volta a brilhar intensamente, bem como o sol.

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