terça-feira, 8 de junho de 2010

eu sonhador.

Sempre sonhei com o dia em que pudéssemos dormir tão perto a ponto de nossos sonhos se tornarem um só. Imagine? Seria a plena sintonia. A sinfonia perfeita de nossos pés e mentes. De nossos olhos e dentes. De nossos beijos molhados e quentes. Sempre sonhei com o dia em que pudéssemos fazer amor no lugar que fosse. Roupas ao chão sugerindo corpos desnudos num molde só. Eu sempre sonhei com o dia em que você me revelasse um segredo. Eu te dividiria ao meio e pegaria as duas metades pra mim. Eu sempre sonhei com o som da sua voz falando baixinho, letra por letra, me chamando de a-m-o-r. Ah, como eu sonhei. Sonhei com seus dedos deslizando sobre minhas costas, seus lábios sobre meus seios e no centro do meu corpo nu. Eu sonhei com o dia em que você dizia pra todo mundo, -hey, olha só, é essa com quem quero viver para todo o sempre. Sonhei com seu sorriso branco, de canto, tímido, quando eu lhe falasse algo sem nenhum pudor. Eu sempre sonhei em ter você por perto. Mas você está tão longe quanto os meus sonhos. E assim como eles, só me aparece quando fecho os olhos. Porque eu sempre sonhei em te amar. Mas eu nunca disse que sonhar era fácil. Amar, então, nem posso imaginar.  

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E eu acredito que todo mundo pode errar. Mesmo que duplamente.

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