quarta-feira, 4 de agosto de 2010

podia ser.

Eu te faria feliz. Disso eu tenho certeza. Podia ser noite ou dia, frio ou calor. Eu estaria ali, sempre ao seu lado. Mas a vida, talvez o tal destino, não deixou que as coisas acontecessem entre nós. Eu fico me perguntando em como seria se você não tivesse ido embora sem ao menos me dizer adeus. Porque você saiu sem avisar, já com um outro alguém dizendo que te amava. Mas sabe, eu não consigo acreditar que esse certo alguém possa te dar amor igual ao meu. Eu te amei com tanta força. Ninguém no mundo pode te amar assim. Parece um discurso egoísta, mas não. É que a certeza do amor que eu tenho faz com que qualquer outro sentimento seja menor. E, por menor que seja a minha chance de te ter um dia aqui comigo, eu não quero mais negar, chega de disfarces. É que eu te amo. Peço desculpas por sentir algo assim. Mas me disseram que o amor não tem hora, não há tempo que apague. E eu acredito. Acredito que passem os anos, as horas, os minutos, eu te amarei na mesma medida. Senão maior. E é tanta saudade. Saudade dos pequenos detalhes. Dos seus olhos, do seu cheiro, da sua cor. E sabe de uma coisa, você não vai se livrar tão rápido de mim. Eu vou estar em tudo o que você puder lembrar. Em cada parte, em cada miragem, em cada monte. Eu podia ter feito você feliz. Disso eu tenho certeza. Poderíamos ter sido noite ou dia. Frio ou calor. Eu não quero te pedir nada pra mim. Só quero te dizer que o nosso amor podia ter ido às estrelas. Podia ser uma história com final feliz. Eu viraria o mundo de cabeça pra baixo pra te ter aqui. Podia ser. Mas não é. Porque a verdade é que nunca fomos. E, talvez, nem seremos. 

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E eu ainda me lembro daqueles dias em que nossos olhares se cruzavam formando um só.

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