terça-feira, 1 de março de 2011

alice.

Não. Não acabou. Não para mim. Eu ainda respiro o mesmo ar que você. Eu ainda escuto a voz dos seus carinhos. Eu ainda sinto-te dentro de mim. Alice, minha pequena menina. Como é que um sentimento tão bonito pode acabar assim? Não é justo. Pra nenhuma das partes. Você esteve comigo em cada momento. Quando eu mais precisei. Você me arrancou sorrisos e segurou minhas lágrimas. Você esteve presente na minha mais perfeita loucura, na minha mais insana lucidez. O quê é que eu vou fazer sem você? Eu não falei que você podia ir embora, nem falei que você podia me esquecer. Nós vamos sofrer em caminhos separados. Eu não sei o que posso fazer pra te fazer entender que é melhor a amizade do que nada. Porque nada é nada. E nada só nos pode fazer sofrer. Essa é a minha maneira de te pedir que não vá embora. É o meu jeito de te mostrar que o nosso amor é infinito e não é essa a melhor forma para ele se acabar. Me desculpe o poeta, mas o tempo pára sim. Pelo menos costumava quando estávamos juntas. Ou você não se lembra? Era fácil ver. Alice, me escreva uma carta. Me mande um email. Ou faça qualquer coisa que possa vir até mim e que me diga que você vai voltar. Eu sem você sou um dia sem sol. Sou uma noite sem estrelas. Sou uma pobre criança indefesa. Me desculpe se usei palavras duras, se fui sincera demais. Mas eu espero o dia em que você me aceite como amiga, ainda vou te convencer. Ah Alice, isso não está certo. Nos amamos muito para vivermos separadas. Então volta. Volta que eu estou te esperando. Volta. Volta. Volta? Todo o amor do mundo é o que eu tenho pra te dar.

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