sexta-feira, 11 de novembro de 2011

eu, um fragmento.

A noite ilumina-se pela luz de uma vela. E, ainda que com seu calor, faz frio. É que tudo agora parece maior. Os cacos. A solidão. Tudo faz com que minhas mãos sejam levadas ao alto. Bem estiradas, para tentar agradecer. Agradecer pelo simples fato de termos nos conhecido. De termos vivido uma história. Foi bom. Talvez, mágico. Abafo meus gritos para que, em silêncio, eu possa te dizer. Não. O amor não chegou ao fim. Ainda me esquento pelo calor da vela que você deixou alumiada em meu quarto. Ainda olho sua foto, perplexa, por não acreditar que acabou.

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