quinta-feira, 5 de abril de 2012

agonizante.

Pior que a dor de não se ter um amor, é a dor de tê-lo e não conseguir preservá-lo. Como atingir o ponto máximo de uma relação quando tudo parece perdido? As coisas são assim. Um dia, depois o outro. E, a cada um, parece que eu vou gostando menos de mim. Gostando menos de mim, eu gosto menos do outro. Entende? Confuso? Complexo? Não. É só um fato. Aflição extrema. É isso que tenho sentido. Angústia. Tormento. Nada parece dar certo. E no meio disso tudo há agravantes que me deixam ainda mais sofrida. Parece clichê, - e realmente é - mas é assim que anda a minha vida. Uma equação de números binários, sem resposta. Não consigo achar o valor de 'x'. Um mais um? Não, realmente não são dois. E está ai o problema. Quando uma pessoa se junta a outra, a resposta não tem que ser dois. Tem que ser apenas um. Entende? Confuso? Complexo? Não. É só um fato. E fato não se discute. Então por maior que seja a dor de tudo ter que se acabar assim, é preciso aceitar. Talvez, compreendendo tudo isso, eu consiga me curar dessa dor que me atinge o peito.

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