sábado, 28 de setembro de 2013

à luz de uma sombra.

Às vezes eu acho graça da minha loucura. Veja bem, ela vem só para mim! Mas que absurdo, eu não sou surdo, não precisa ficar querendo ser a minha voz. Às vezes eu acho graça da minha loucura! Ela fala, faz-se ver a poesia, eu gostaria, eu gostaria muito de não ver e nem  de ouvir. Eu gostaria de ter mais imaginação pra fazer, disso tudo, mera brincadeira. É difícil não acreditar nos meus sonhos de quando eu era apenas uma garotinha rebelde. Bom, rebeldia não combina com o que se passa. Veja bem, ela só vem pra mim. Mas que absurdo, por quê não querê-la? É como negar água à alguém sedento por aquele suor. Eu gostaria, gostaria de continuar com esses absurdos loucos de minha cabeça, que vem e vão como as ondas do mar que há muito não me desnudo para nadar. Às vezes eu acho graça da minha loucura. Veja bem, ela é minha sombra e sempre me faz luz.

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