sábado, 21 de setembro de 2013

parecia que estava ficando sem um pedaço do coração.

Pronto, oi, tudo bem? Bem eu não estava mas, tá. Voltemos às medidas práticas. Bem, bem. Você? Também. Um dia de ressaca moral, quero te morder. Então morde. Quer? Que viagem. Como? Quando eu te vejo, linda. Ai, tá, mas fala mais. Estou curiosa e só pego o ônibus das onze, ida e volta. Han? Ah, sim. Vamos, coloca um hit. Foi proposital? Porra, o café está gelado. É bom providenciar uma garrafa nova. Perdi o foco. E voltei, e sim, o café, merda, tem açúcar. Não suporto açúcar no café. Foi, foi. Uhum. Foi. Sim, ai eu tive que mudar o diálogo. Oi, oi, alô? Tá me ouvindo? Não gosto de relógio, até porquê eles me marcam as horas, não gosto disso; não gosto de levar as coisas medindo tempo. Que bom que deu certo, no final das contas. E ai de repente calar-se do grito que estava por vir e veio, amargo, doendo, sofrendo e amando e querendo. E eis que o hit era justo o que se tornava chantageoso. O quê? Sabe que é a música que eu canto pra você. E as vozes se confundiam com as letras e eu ali calada e úmida por não ser, talvez, o suficiente pra você. Ainda é cedo. O dia mal começou; e eu acordada na primeira hora da madrugada; e você não respondeu: ainda quer? Eu te perguntei primeiro. E eu realmente achava que eu não queria mais e fui eu quem disse isso. Certo. Eu quero muito fazer isso dar certo. E sei que é o que você quer também. A gente se ama, poh. Qual o problema há em um dia ruim, que não tira o brilho dos outros, e também tem seu valor. Pensei. Mas eu não entendo. Temos nossos problemas, mas e dai? Eles são pequenos diante de tudo. Pra mim não. Pra você tem? Eu tava afirmando. Nada de interrogação. Ah, sim, então... já me desculpei por isso, não foi por mal, sabe? não foi, realmente não. A minha intensão era realmente te preservar, na mesma não da. O que pode ser diferente? Isso tudo desgastava tanto e eu não sabia o que era, 
não tenho dúvidas.

E você?

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