domingo, 20 de abril de 2014

me gusta la pregunta.

Escuto Manu Chao. É bonito o que ele diz. ''Me llaman calle... calle sufrida, calle siempre atrevida, asi me disparo a la vida. Calle más calle: sin salida.'' Me gusta. Parece com tudo. Sim, claro! Como não saber? 


....


Trago a metade do cigarro já fumado anteriormente por mim. Comprei uns refrigerantes e me lambuzo. Quanto açúcar. Trago, também, grandeza. Beto já me dizia que isso é ser grande. É! Imagine só: ter que aceitar que são certas tantas incertezas... Enfrentar tanto poderio superior ameaça. É uma ameaça a cada parte ainda crente que existe dentro de mim. Não, não estou dizendo que não tenho fé. E não é a sua igreja que vai me convencer. Eu tenho fé sim. Em um Deus que é o meu e me basta. Vejo-o em raios, luares, mares, calles, amores. Mas Ele não é uma instituição. Eu não acredito nela. Pra mim, não passa de um monte de blá-blá-blá com intenção reversa. Eu tenho fé. Mas aceitar que tudo é tão feito de pó. Num sopro se vai. E pra onde? E volta? E como? Mas... como? E me perco em meio a tantos porquês e poréns. Falta-me sempre a pergunta que tem resposta. Não, não acredito em tudo que dizem por ai... Trago o último trago de meu cigarro e de minha grandeza.


...


E a música continua. Nua. Querendo ser escutada. Querendo ser vista. Querendo ser reparada. 
Só digo a ela que sim. Continue. Há músicas que são poesia cantada. Me gusta la poesia. Me gusta su rebolado. La musica hace lo mismo. E novamente me sinto grande.  E novamente fico sem entender. 

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