Li num muro:
Dê lírios.
Mandam-me dar lírios.
E eu penso no que soa.
Embala o tédio a insanidade.
E eu não sei se compro as tais flores.
Ou se tomo um remédio pra lucidez.
Daí resolvo que prefiro o verde e as flores.
Os lírios são delírios de paixão.
Os delírios são os lírios com que presenteia-se.
Pixei num outro muro os tais 'dê lírios'.
E com os meus eu sigo.
Na cabeça e nas mãos.
J.V.Kaisen
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