sábado, 24 de abril de 2010

íntimo.

Onde é que você está, meu amor? Você pode me ouvir?  Eu não sei por onde te procurar. Andei por ruas escuras e cinzentas, em noites claras e frias, em dias negros e quentes e cadê? Cadê você? -H-e-y! Eu estou a-q-u-i! Te esperando. Escrevendo billhetes de amor em pétalas de rosas,  tudo pra você. E cadê? Cadê você que não me vem? Eu sinto seu cheiro. Mas o que eu quero é mais. A minha boca quer seu gosto. Minha pele quer seu toque. Meus ouvidos imploram por sua voz. Meu amor, vem pra cá. Não me faça esperar por mais. Eu quero poder sussurrar seu nome. Assim, bem baixinho. Sílaba por sílaba. Nota por nota. Eu quero cantar você. Quero ter a sua foto colada na minha parede. Quero ter seu corpo colado no meu. Eu quero fazer sexo. Me acabar de tanto amor. Mas que coisa, será onde você se esconde? Cadê você, meu amor? Eu quero me lambuzar no seu líquido. Fazer doce do seu sal. Ah, eu já não aguento mais viver sem você. Eu nem sei onde mora, nem sei como se chama, mas te quero. Te quero com toda a força que há no âmago do meu ser. Prometo guardar seus segredos, prometo te fazer dormir. Prometo te fazer sentir como a única desse mundo, prometo nunca partir. Mas cadê, cadê você, meu amor? Venha logo. Quero te fazer promessas. Te jurar amor. A solidão já é doída. Não consigo suportar. Quero algo novo, com início, meio e sem fim. Mas cadê? Cadê você, meu amor? Você pode me ouvir? Se sim, venha ao meu encontro. Eu não sei por onde te procurar.

Um comentário:

  1. Só queria saber de onde vem tamanha inspiração para escrever coisas tão bonitas...adoro ler seus textos...adoro você!

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