segunda-feira, 19 de julho de 2010

sentimentalidades.

Você me avisou que eu não te esqueceria, sei bem disso. E, se quer saber, eu não consigo te tirar da minha cabeça. Parece que cada letra escreve seu nome, cada música canta o nosso amor, cada sol é o brilho do seu olhar, cada carta tem seu endereço, cada som é o da sua voz,  cada espaço é o nosso lugar, cada vontade é a de te ter por perto, cada pequeno pedaço meu é uma parte que ficou de você. Por que será? Mas o que foi que você fez comigo? Me jogou algum feitiço? Me fez escravo a ferro e fogo do seu amor. Eu não consigo amar mais ninguém, seja lá quem for. Você me deixou um abismo. Uma rota triste em direção a um corpo que não é o seu. O que fazer? Será que você pode me dizer isso agora? Me escreva, cante uma música pra mim. Faça algo que me dê alguma direção. Eu não posso mais ficar assim; fingindo o tempo todo que já não te amo. E, se quer saber, sim, eu ainda te amo. Como jamais poderia prever. Te amo com a força de um amor materno. Mas se você não me der notícias, meu amor, melhor pra mim. Melhor pra mim, ficar longe de você com toda essa sua loucura. Com todo esse seu pesar de me ter ao seu lado. Porque a verdade é essa. Você nunca me quis por perto. Eu poderia até pensar que foi tudo um sonho. Porque eu nunca tive você em uma besteira qualquer. Só sei que é melhor mesmo deixar as coisas assim, como estão. Ou não? Te dou carta branca. Me procure, ou me deixe só. Clareia a minha vida. Faça isso se tiver um pouquinho de sentimentos por mim, faça. Tudo o que quero é saber se você está feliz. Se eu soubesse disso ficaria tão mais feliz.  Ah, como eu sou uma idiota. Por te amar assim. Me submetendo a isso.  Mas você me avisou que eu não te esqueceria. Não choro mais.

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