quarta-feira, 13 de junho de 2012

desordenado.

Eu encontrei a paz. Reencontrei, para ser mais exata. Ou será que eu nunca a tive? Tcha-tcha-tchaan! O caminho mais fácil? Hoje não. Fique atento, caro leitor, fique atento. Eu quero os pedregulhos, as pedras, as montanhas. Eu não vou para Pasárgada. Não sou amiga do rei. Sou amiga é de gente como eu. Sem essa de realeza. Mas não era disso que eu falava... eu quero o abismo. O labirinto. O inferno. No céu só deve haver gente boazinha demais. Não, eu quero o inferno, queimar meus pecados e cometê-los novamente, só que dessa vez, fique atento, caro leitor, fique atento. Dessa vez eles já não serão pecado!s Lá é tudo liberado! Incrível, é para lá, para o inferno que eu quero ir. Descontar todos os pileques que perdi nessa vida de merda, só que agora com o Deus da terra, -usando de eufemismo- ao meu lado. O Outro lá me daria o quê? Néctar? Ah não, muito obrigada. Quero me embriagar de coisa forte, quero cachaça! E muito, muito conhaque. Botaram fumaça na minha consciência; por isso, digamos, estou falando tanta merda sem o menor nexo. Isso não é um texto de despedida, caro leitor, fique atento! Pode parecer, mas não é. Talvez seja só uma prova de que ainda há o que chegar. Eu estou ficando velha. Envelheci antes dos trinta. E eu que achava que não ia chegar lá... Estou na casa dos vinte e velha! Dá para acreditar? V-E-L-H-A! Será que você me liga na hora exata em que eu estiver na janela, bem quando eu for pular? Você salva a minha vida? Ou será que vou ter que morrer para viver? Ou será que eu vou ter que morrer para você vir me visitar? Oh, cadê você? Vem! Já posso estar na porta. Posso já estar atravessando a sala. Oh, cadê você? Já posso estar a três metros dela. Posso já estar subindo e... ooooh! Pulei! E nem assim você chegou.