domingo, 10 de junho de 2012

eu que não sei quase nada de ti.

Eu queria conseguir entender cada pedacinho do teu pensamento. Talvez até mesclá-lo ao meu. Guardar-te em uma redoma para curar cada ferida que sentes. Eu que não sei quase nada de ti. Sei que és bela e madura e extremamente frágil e muito doce. Sei que sofres por um alguém que nunca te mereceu. Sei que tem medo de amar. Sei que não vai ser minha. Nunca. Mas é só o que sei de ti. Seu corpo é um labirinto. Teus lábios, abismo. Teus olhos, mistério. Teus cabelos imploram para que eu acaricie. Tudo o que eu queria era desvendar-te em beijos. Conhecer teus maiores segredos e poder guardá-los no lugar mais secreto onde só os meus segredos estão. Segredos que eu desconheço, mas que dividiria contigo. Mas não. Basta! Eu não posso querer-te. És sonho que não posso alcançar. Eu que não sei quase nada de ti. Eu que só queria saber se pensas em mim como penso em ti. Sabendo disso eu te conheceria tão bem que seria capaz de proteger-te em meus braços até fazer com que seu peito só bata por mim.