quarta-feira, 22 de maio de 2013

canto do mar.

Talvez seja ínfima a partitura. Desliza, toca, surpreende, dança, cala. Onda do mar, azul. Vai pra cima, volta todo o  seu corpo para baixo. Descansa os pés na areia da praia, conhece o limite do desassossego em  cada curva que faz quando em fúria. O que quer que seja, entre muitos quês e poréns, vai e volta. Sempre precisa descansar os pés. E por isso faz da areia seu chão. Não muito firme, é certo. Mas de uma maciez... até o corpo se rende e também quer repousar. Deita, queima e continua, no ritmo de seu coração.