quinta-feira, 12 de setembro de 2013

corre sangue.

Desse despeito que é o desfecho do coração.
Esse sujeito defeito que é a canção.
Isso é aquilo e é outro indício de amor.
Amor bandido que cega e se vê.
Vem de repente, contente, inocente que eu:
eu não sou eu, apenas imagem.
eu não sou eu, apenas imagem.
Lógica indefesa que corre no sangue...
Corre sangue, corre sangue.
Tira do peito essa dor.
Corre sangue, corre sangue.
Enche minha boca desse sabor.

Dita em outra língua míngua a lua que brilha solar.
Mar de intensão que vem de si em mi maior, 
cor de amor que embala as canções que um dia cantei.
Distante de mim no dia que veio a ser feliz,
e a minha insônia doía de solidão que eu:
esse sou eu, em carne e imagem.
esse sou eu, em carne e imagem.
Tanto amor que corre no sangue...
Corre sangue, corre sangue.
Tira do peito essa dor.
Corre sangue, corre sangue.
Enche minha boca desse sabor.

Corre sangue,  corre sangue.
Corre sangue, corre sangue.

Um comentário: