segunda-feira, 3 de maio de 2010

cuidado.

É muito sofrimento pra tão pouca idade. Dor de amor, dor de perda, há, quanta dor. E hoje, quando completo meus dezenove anos, olho pro meu passado e penso, -quanta coisa eu já fiz. Quanta gente eu já machuquei. Penso no quanto sou flor que não se cheira. Eu sou flor de espinhos que cortam e ferem e furam e matam. Meu coração é de gelo e, minh'alma, estátua de pedra. Já vou avisando, cuidado ao se aproximar. Eu sou general. E general nunca (nunca mesmo) dá guarda pra soldado.

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