sábado, 18 de agosto de 2012

para esquecer.

Eu não sei o motivo delas escorrerem. São de sal e eu prefiro doce. Sou filha de uma ciranda que roda até chegar ao mesmo lugar. E onde é? O início, indo ao meio até ao final? Ou será o contrário? Começando pelo fim, passando pelo meio e chegando ao início que Deus sabe lá o que foi? O que posso querer? A vida? A paz mental? Ou a roda rodando rondando a rota do repousar? Mergulho em meus pensamentos e retiro deles o sal de minhas lágrimas. A doçura me abandonou há tempos. Receio o colapso. O andar e falar catatônicos. A mente febril e o coração frio. A minha vida é assim. Sombras na escuridão e a luz que teima em me cegar.