sexta-feira, 12 de abril de 2013

círculo.

O toque é medido. Pouco para que não notem. Pouco a pouco, notam. Cai o disfarce e entra em cena o jogo. O jogo de palavras, o jogo que jogam os olhos. Simples, doce, inquietante, adúltero, pueril. Silencioso, eu diria. Energia. Fôlego. Falta-me ar. Cinco,..., três,..., um. A data em que nasci. A data em que irei partir. Apenas em ordem trocada. Forjada por um tempo que chamam 'vida', que é apenas mais um disfarce para que os meros mortais acreditem que isso é poder divino e que não se discute. Mesmo que haja desastres, mesmo que só haja alegria. Tudo foi escrito por Ele. Difícil acreditar que minha vida já é traçada, que eu sou uma marionete que segue comandos dos céus. Mas cadê as linhas que me seguram? Seria um ou dois me segurando? Três? Peça engraçada desse meu quebra-cabeça. Eu tentando falar que quero tudo, acabei falando que sou um nada.