Migalhas e restos são o suficiente. Não que eu me queixe. Agradeço. O poder aristocrático prevalece. Eu bem sei. Um infernal astro que rodeia, sobe, desce, nasce, morre, todo dia. Todo dia. Debaixo d'água, daqui, de donde eu vejo. Tudo é mais colorido, perfeita beleza de poesia. Extremos em minutos. Medos involutos. E razões mal resolvidas. Nunca.
É o meu jamais será.
É o seu sorriso frio.
O seu amor vazio.
O seu desejo contido.
São seus peitos adornados.
São seus olhos metidos.
A sua pele crua.
A sua carne nua.
E isso tem que ser agora, agora.
Agora.