sábado, 27 de abril de 2013

intocável.


Migalhas e restos são o suficiente. Não que eu me queixe. Agradeço. O poder aristocrático prevalece. Eu bem sei. Um infernal astro que rodeia, sobe, desce, nasce, morre, todo dia. Todo dia. Debaixo d'água, daqui, de donde eu vejo. Tudo é mais colorido, perfeita beleza de poesia. Extremos em minutos. Medos involutos. E razões mal resolvidas. Nunca.

É o meu jamais será.

É o seu sorriso frio.

O seu amor vazio.

O seu desejo contido.

São seus peitos adornados.

São seus olhos metidos.

A sua pele crua.

A sua carne nua.

E isso tem que ser agora, agora.

Agora.