terça-feira, 9 de abril de 2013

(des) prazer.

Moinhos de vento, venham cá! A válvula de escape é a sarjeta. Alívio da dor. Cabeça feita. Isso é o que me interessa. Tristeza é sentar-se com o remédio no estômago e a comida na boca. Passarela é glamour. Sexo é sacanagem. Ser loiro é questão de escolha. Negro, não. Deus e destino. Instância de prazer. O primeiro cria. O segundo apenas está lá. Não o tempo, mas o que mencionei. Privilégio é a oportunidade de deixar a cabeça que gira, girar. Em direção a tudo,ao todo, ao mais simples verso, ao mero esfumaçar da fumaça do cigarro. Barulhinho bom esse. Da inocência pura. E da (minha) mente perversa. Perdão é castigar, arranhar, dizer não e só depois, sim. Eu só quis dizer com tudo isso que estou escarrando escarras de repúdio e indignação pelo simples motivo de ter descoberto que meu moinho de vento é único: o que vejo, escuto e falo sobre. Monstros de minha própria consciência inventada.