domingo, 22 de julho de 2012

juramento.

Será que tudo não passou de um sonho? Ou ela realmente existiu? Numa noite aparentemente normal, aparentemente fria, aparentemente propícia para tudo acontecer. As mãos deslizando sobre uma de minhas pernas, num ato quase que involuntário. O olhar firme e doce quando eram os lábios que queriam se encontrar. O abraço sincero e desesperado de forma a fazer o tempo parar por instantes. Não, não foi sonho. Eu realmente senti tudo aquilo. É real e forte. É o ar que eu respiro. São minhas mãos. São meus pés. É fogo. É o meu corpo inteiro. É minha alma. É saudade de ter você, antes mesmo de você chegar. Antes mesmo de você ir. Então fica? E, se for, volta? Eu tenho aguardado a sua chegada. Eu tenho guardado amor para te dar. Eu sou aparentemente normal. Aparentemente fria. Aparentemente propícia para fazer tudo acontecer. Mas, num ato quase que involuntário, meus olhos firmes e doces desejam os seus lábios sinceros e desesperados de forma a fazer o tempo parar por instantes. Não, não é sonho. Eu realmente posso dar-te tudo o que te falei. Só não me faça promessas. Não me diga que vai ficar para sempre. O sempre, para mim, é o minuto eterno que passo ao seu lado. É o ar que eu respiro. São minhas mãos e pés. É fogo e corpo inteiro e alma e saudade. Isso sim é para sempre. Eu tenho aguardado a sua chegada. Deixe-me te amar. Eu juro, juro que não posso ser perfeita, mas vou chegar ao mais próximo disso se você me levar contigo aonde quer que vá.