segunda-feira, 10 de junho de 2013

teste.

Palmas, palmas! Som, som? Testando. Não há ninguém me ouvindo ou eu não estou dizendo? Digo letra por letra se dessa forma me escutarem. Digo: o parâmetro é a diferença. Quero muito, além do necessário, o que é para o corpo deleite, é para a alma ardor. Desconfiança. Pés descalços e cabeça cheia. Fumaça além do que se pode. Eu faço cor onde é preto e deixo brancos os meus mais profundos sonhos. Destes que a gente sabe que estão ali, por dentro, mas que só vê realmente a forma quando se concretizam. Concretizar? Concretizar o abstrato é realmente sonho. E que quando concreto será novamente sonho e assim por diante. Entende o quanto isso é enlouquecedor? Saber que somos movidos por sonhos e que estes nunca vão acabar. Esfregar os olhos, as mãos, os corpos, e assim por diante. Às vezes eles se repetem, repetem tanto que parecem reais. Viscerais. Internos. Externos. Livres. Nossos. Eu. Você. A nossa diferença. E assim por diante.