quarta-feira, 9 de maio de 2012

do espírito.

É hora de cuidar das flores que me restam. O jardim que eu tinha? Já não tenho mais. Mas enquanto houver uma única rosa, branca de paz, vermelha de paixão, eu vou continuar. Rega-las-ei, todos os dias. Se me sobrarem somente os espinhos, ainda assim, eu quero cuidar. Até porque os espinhos me cortam e eu gosto de sentir dor. É ela, a dor, que me lembra todos os dias de que estou viva. E embora eu saiba que só existo em corpo, tenho muita vontade de juntar os cacos que roubaram de minh'alma.